sábado, março 15, 2008

A descontroladora

Esse teu sorriso mata-me!
Esse teu jeito sedutor
Descontrola-me todo!
Quem és tu, doce tentação?
Quem és tu, ser que me
Dirige para a loucura
E me transfigura?

Não há ninguém como tu
És uma invenção do Divino
Para encaixar no meu coração
Para o acalmar e excitar todo
Com um só gesto, com um só olhar

Quero-te todos os minutos
Quero-te de todos os modos
Desejo-te em todas as situações
Sem ti
Não sou metade do que posso ser.

Amo-te.


DSF
2007

terça-feira, março 11, 2008

És a miúda dos meus sonhos,
Sonho contigo de noite e de dia.
Quando penso
Que tu és a minha vida
O meu coração transborda de emoção
Serei eu a tua vida?
Não o sei, mas
Sei que apesar de por vezes
Estares longe, estás sempre
Presente no meu coração.
Será que morres de saudade?
Não aguentas um fim-de-semana
Sem me ver?
Não o sei.
De ti habituei-me
A esperar de tudo
E de ti habituei-me
A não esperar muito.
Apenas sei que o teu amor
Fulmina-me como um raio
Que ilumina todo o Universo.
Amo-te eternamente,
Pedaço de Paraíso.
Escrevi tudo isto
Só para dizer que te amo,
Meu amor!…


DSF
2000

sábado, março 01, 2008

Poema do coração

Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
E também a Bondade,
E a Sinceridade,e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
Falo-vos do coração",
Ou então:
"Com o coração nas mãos".

Mas o meu coração é como o dos compêndios
Tem duas válvulas ( a tricúspide e a mitral)
E os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).
O sangue a circular contrai-os e distende-os
Segundo a obrigação das leis dos movimentos.

Por vezes acontece
Ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados
E uma lâmina baça e agreste, que endurece
A luz nos olhos em bisel cortados.
Parece então que o coração estremece.
Mas não.
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático,
Que esse vento que sopra e ateia os incêndios,
É coisa do simpático.
Vem tudo nos compêndios.

Então meninos!
Vamos à lição!
Em quantas partes se divide o coração?

António Gedeão